Monday, February 26, 2007

Última refeição

Peguei-me pensando em se eu fosse alguém condenado a morte, qual seria a minha última refeição, antes da hora derradeira... Parece besta, que não faria a menor diferença, mas não é.
Assim como há músicas que marcam momentos na vida, filmes que revemos em nossa mente e sempre trazem boas lembranças, a comida também possui cargas emocionais, por mais que não percebamos. Principalmente se você tem que escolher reviver uma última emoção, uma última cena, uma última alegria...
Será que eu escolheria um simples arroz, feijão, lingüiça e purê que tantas vezes foi posto na minha mesa, nos jantares diários na minha casa, com meus pais e meus irmãos conversando sobre o dia, sobre a chuva, sobre a escola, sobre o trabalho?
Ou escolheria um número um do McDonalds que tantas vezes comi rodeado de amigos e risadas, pensando no filme que iria assistir em seguida, comentando a última rodada do campeonato, dando risada das palhaçadas de um ou de outro?
Talvez um sofisticado prato de lagosta com abacaxi que comi em Salvador, em uma quarta-feira de sol (e muito sol), com a praia só pra mim e com os pés enterrados na areia, curtindo como se deveria curtir a vida todo dia?
Que bom seria relembrar da liberdade que o centro da cidade me oferecia enquanto eu engolia um dogão com duas salsichas e um refri por R$ 1,00, quando poderia fazer qualquer coisa, ir para qualquer ligar naquele momento.
Ou um yakisoba da paulista que comi sentado nos bancos da paulista junto com a namorada, estando feliz e satisfeito só por estar com alguém de quem se gosta.
Uma pizza de sábado a noite sem nada pra fazer, largado no sofá esperando seu programa de TV começar..
Se imaginar dentro do estádio vendo o seu time jogar enquanto se delicia com um lanche de pernil.

E o que você viveria pela última vez??

Companheirismo

Agora que novamente estou meio que perdido, voltarei a me reconfortar por aqui. Pois aqui não estou sozinho, somente solitário..

Trilha sonora dos últimos dias (e dos próximos também..)

"Open Your Eyes"

All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold
And I'm getting so tired and so old

The anger swells in my guts
And I won't feel these slices and cuts
I want so much to open your eyes
'Cause I need you to look into mine

Tell me that you'll open your eyes [x4]

Get up, get out, get away from these liars
'Cause they don't get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers through mine
And we'll walk from this dark room for the last time

Every minute from this minute now
We can do what we like anywhere
I want so much to open your eyes
'Cause I need you to look into mine

Tell me that you'll open your eyes [x8]

All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you

replay

Acho que já disse isso aqui, mas a ignorância seria uma benção em vários momentos.

replay

Acho que já disse isso aqui, mas a ignorância seria uma benção em vários momentos.

$$$$

- Quando foi que o dinheiro passou a ser a coisa mais importante?
- E teve algum momento que não foi?
- Quando eu não sabia que ele existia...

E alguém sabe??

Não sei se quero
Não sei pra quando quero
Não sei se quero pensar nisso
Não sei onde quero
Não sei se quero querer
Não sei, sabe?
São tantos queros, tantos anseios, tantos tantos que se atropelam, confundem-se e confundem-me..
Por que esses questionamentos não vieram todos quando deveriam vir, na adolescência? Matava tudo de uma vez só..(puta-que-pariu, sou adulto já! Será?)

Novo ciclo

Bom, o início de um requer o fim de outro. Fato. Este ano começo minha hora extra na faculdade. Foram quatro anos metódicos, como se fosse planejado (na verdade foi, não por mim, mas foi): começo como um bixo, maravilhado coma melhor faculdade da América Latina (e se não for, foda-se. Pra mim é – se bem que só conheço ela) tudo era legal, o pebolim, os treinos, o clube e até as pessoas. Segundo ano, um veterano, conhecendo e sendo conhecido através das entidades, trabalhando na faculdade e aproveitando cada espaço. Horas de tênis de mesa (tá bom, ping-pong), fingindo que estudava, que trabalhava e que não ligava para o pouco que eu ganhava. Mas o mercado me capturou novamente. 3° ano foi o auge: conhecia cada canto, cada pensamento, cada frase daquele lugar que chamava de meu. Eu estava em tudo e tudo estava dentro de mim. Aquele ano me integrei, inspirava e expirava ECA. Mas o sonho um dia acaba, e veio março de 2006. Como quarto-anista me sentia ultrapassado. Além do grupo que era mais íntimo, não conhecia mais ninguém. Andava sozinho entre os prédios e por diversas vezes busquei rostos amigos em rodas, mas ninguém eu achava. Foi o início do fim. A sensação de acabar antes de terminar não foi agradável e ainda não está sendo. Hoje, quando me cerco por aqueles que comigo conviveram nesses anos, sou o mais antigo da roda, sou o que ostenta a barba da experiência. Quero sair logo, não agüento mais. Meu tempo já passou, eu já passei. O universitário está morrendo, não quer mais festas, dormir em baixo da pia e dormir tarde.
Hoje vou ver nos olhos dos novos o que alguns viram nos meus há quatro anos. Saudosista idiota, só me falta chorar agora.. RP bicha!!

Ao menos

Pelo menos posso postar aqui do trampo; não preciso mandar o .doc pra mim mesmo e postar de casa. Nem tudo está perdido.

Volta

Foi em mais um dia de marasmo no meu trabalho que resolvi iniciar o blog. Afinal, não tinha nada melhor pra fazer, a internet já me saturava, e eu estava com vontade de escrever. Depois o próprio blog me saturava e nada me inspirava a escrever. Larguei-oE nada mais justo em um dia em que começou mal, juntando com mais outro dia de marasmo no novo trabalho, somando a isso a nenhuma vontade de estudar ou tentar iniciar meu tcc nesse dia de verão infernal com a gripe que me atinge e com a multa de velocidade que acabei de assinar (e ainda vem outra, tenho certeza – só me falta perder a carta), que volto a postar algo... bah, noite ruim, dia azedo..